Missal Romano do Rito Extraordinário de 1962. Sob administração de Enrico José Montini, pertencente à Santa Igreja Católica Romana no Habblet Hotel em comunhão com Sua Santidade, Romano II.

Comunhão


COMUNHÃO
Participação do Sacrifício

Terminado o «Cânon», entramos no momento da Comunhão. Segue-se três momentos importantes: Pater Noster, Agnus Dei e a Comunhão.

Pater Noster.
O sacerdote diz em voz alta:
Pres.: Oremus. Præceptis salutáribus moniti, et divina institutione formati, audemus dicere:
E o sacerdote recita ou canta sozinho a Oração do Pai Nosso:
Pres.: Pater noster, qui es in cælis: Sanctificetur nomen tuum: Adveniat regnum tuum: Fiat voluntas tua, sicut in cælo, et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie: Et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris. Et ne nos inducas in tentationem,
E em uma só voz, toda a assembleia conclui:
Ass.: Sed libera nos a malo.

E o sacerdote conclui em voz submissa «Amen». Procede em voz submissa a oração Libera-nos: O sacerdote enxuga a patena com sanguíneo e permanece com a patena. Na menção dos Santos, faz a vênia. Nas palavras «omnibus Sanctis» o sacerdote oscula a patena e benze-se com esta e reverencia ao nome do Senhor.
Pres.: Libera nos, quæsumus, Domine, ab omnibus malis, præteritis, præsentibus, et futuris: et intercedente beata et gloriosa semper Vírgine Dei Genitrice Maria, cum beatis Apostolis tuis Petro et Paulo, atque Andrea, et omnibus Sanctis, da propitius pacem in diebus nostris: ut ope misericordiæ tuæ adiuti, et a peccato simus semper liberi, et ab omni perturbatione securi.
O sacerdote descobre o cálice, coloca sobre a ele a hóstia e então a fraciona, dizendo:
Pres.: Per eumdem Dominum nostrum Iesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sanctis Deus,
E põe-na novamente sobre a patena e no corporal, concluindo em voz alta:
Pres.: Per omnia sæcula sæculorum.
Ass.: Amen.

FRAÇÃO DA HÓSTIA

De uma das partes da hóstia que foi fracionada, tira um pequeno fragmento e traça ele, sobre o Cálice, três vezes, o sinal da cruz, e dizendo:
Pres.:  Pax + Domini + sit simper + vobiscum.
Ass.: Et cum spiritu tuo.
E então deixa cair a parcela no cálice, depois cobre o cálice com a pala novamente e genuflete, enquanto diz:
Pres.: Hæc commixtio et consecratio Corporis et Sanguinis Domini nostri Iesu Christi fiat accipientibus nobis in vitam æternam. Amen.

AGNUS DEI

Enquanto isso reza-se o «Agnus Dei». O sacerdote intercala com a assembleia: Enquanto se recita bate-se três vezes no peito.
Pres.: Agnus Dei, qui tollis peccata mundi:
Ass.: Miserere nobis.
Pres.: Agnus Dei, qui tollis peccata mundi:
Ass.: Miserere nobis.
Pres.: Agnus Dei, qui tollis peccata mundi:
Ass.: Dona nobis pacem.

Na Quinta-feira Santa, diz-se das três vezes: miserere nobis. - Nas Missas de Defuntos diz-se: Dona eis requiem; à terceira vez: dona eis requiem sempiternam. Não se bate no peito

Então o povo ajoelha-se.

Oração pela paz da Igreja.
Inclinado, recita a oração seguinte, pela paz da Igreja, depois da qual se dá, nas Missas solenes, o ósculo da paz. O sacerdote dá-o ao diácono, este ao subdiácono, o qual o transmite ao clero presente, diz em voz submissa:
Pres.: Domine Jesu Christe, qui dixisti Apostolis tuis: Pacem relinquo vobis, pacem meam do vobis: ne respicias peccata mea, sed fidem Ecclesiæ tuæ: eamque secundum voluntatem tuam pacificare et coadunare digneris: qui vivis et regnas Deus, per omnia sæcula sæculorum. Amen.

Preparação para a comunhão.
Inclinado sobre o altar, o sacerdote recita as duas orações seguintes, como preparação imediata, diz em voz submissa:
Pres.:  Domine Iesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntate Patris, cooperante Spiritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificasti: libera me per hoc sacrosanctum Corpus et Sanguinem tuum ab omnibus iniquitatibus meis, et universis malis: et fac me tuis semper inhærere mandatis, et a te numquam separari permittas. Qui cum eodem Deo Patre et Spiritu Sancto vivis et regnas Deus in sæcula sæculorum. Amen. 
Perceptio Corporis tui, Domine Iesu Christe, quod ego, indignus sumere præsumo, non mihi proveniat in judicium et condemnationem; sed pro tua pietate prosit mihi ad tutamentum mentis et corporis, et ad medelam percipiendam. Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitate Spiritus Sancti Deus, per omnia sæcula sæculorum. Amen.

Em seguida toma a hóstia nas suas mãos e genuflete e diz em voz submissa:
Pres.: Panem coelostem accipiam, et nomen Domini invocabo.
E tomando a patena com a hóstia, bate no peito enquanto recita em voz alta três vezes, em voz audível:
Pres.: Domine, non sum dignus,
Toca-se o carrilhão três vezes, enquanto o sacerdote recita «Domine, non sum dignus»; prossegue em voz submissa:
Pres.: ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanabitur anima mea.

Comunhão do sacerdote.
Benze-se com a patena enquanto diz em voz submissa:
Pres.: Corpus + Domini nostri Iesu Christi custodiat animam meam in vitam æternam. Amen.
Então, colocando os cotovelos sobre o altar comunga com piedade. Em seguida, purifica a patena enquanto diz:
Pres.: Quid retribuam Domino pro omnibus quæ retribuit mihi? Calicem salutaris accipiam, et nomen Domini invocabo.
Em seguida, toma o cálice e continua em voz submissa:
Pres.: Laudans invocabo Dominum, et ab inimicis meis salvus ero.
Benze-se com o cálice, enquanto diz:
Pres.: Sanguis + Domini nostri Iesu Christi custodiat animam meam in vitam æternam. Amen.
E colocando a patena ou o sanguíneo por debaixo do cálice, comunga do sagrado sangue do Senhor; em seguida, pousa o cálice e a patena sobre o altar e cobre o cálice com a patena.

Comunhão dos fiéis: Preparação.
Em seguida, os fiéis ou o acólito por eles, recita o «Confiteor». O ministro ou o próprio sacerdote inicia e todos seguem.
Ass.: Confiteor Deo omnipotenti, beatæ Mariæ semper Virgini, beato Michæli Archangelo, beato Ioanni Baptistæ, sanctis Apostolis Petro et Paulo, omnibus Sanctis, et tibi, pater: quia peccavi nimis cogitátione, verbo, et opere: mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa. Ideo precor beatam Mariam semper Virginem, beatum Michælem Archangelum, beatum Ioannem Baptistam, sanctos Apostolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, orare pro me ad Dominum Deum nostrum.

O sacerdote estando do lado esquerdo do altar, volta-se ao povo e diz:
Pres.: Misereatur vestri omnipotens Deus, et dimissis peccatis vestris, perducat vos ad vitam æternam.
Ass.: Amen.
E traça a cruz sobre o povo, em forma de absolvição, com as seguintes palavras:
Pres.: Indulgentiam, + absolutionem, et remissionem peccatorum nostrorum, tribuat nobis omnipotens et misericors Dominus.
Ass.: Amen.

O sacerdote volta para o centro do altar, genuflete e voltando-se pra os assistentes ergue a Hóstia, dizendo:
Pres.: Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccata mundi.
E em seguida, a assembleia recita por três vezes:
Ass.: Domine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum, sed tantum dic verbo, et sanabitur anima mea.

Em seguida inicia a comunhão da assembleia; dá-se a comunhão de joelhos e na boca. Os fiéis aproximam-se da divisão ou do geuflectorio e comungam. O sacerdote dá a comunhão benzendo o fiel dizendo:
Pres.: Corpus Domini nostri Iesu Christi +  custodiat animam tuam in vitam æternam. Amen.

O coro então canta.

Ao final da comunhão, o sacerdote dirige-se para o altar, genuflete, fecha o cibório com o véu e leva-o ao sacrário, genuflete e guarda-o.

O sacerdote permanecendo no centro do altar, consome do cálice e depois estende-se para a extremidade direita do altar para as abluções. Coloca os polegares e indicadores sobre a boca do cálice e derrama vinho e água, enquanto diz:
Pres.: Quod ore sumpsimus, Dómine, pura mente capiamus, et de munere temporali fiat nobis remedium sempiternum.

Depois dirige-se para o centro do altar e diz em voz submissa:
Pres.: Corpus tuum, Domine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potavi, adhæreat visceribus meis: et præsta; ut in me non remaneat scelerum macula, quem pura et sancta refecerunt Sacramenta. Qui vivis et regnas in sæcula sæculorum. Amen.
E em seguida consome novamente do cálice, enxuga a boca e depois coloca o sanguíneo dentro do cálice, a patena e depois a pala.

Enquanto acontece a purificação do cálice e o seu guardo, o acólito passa o Missal do lado direito para o lado esquerdo. Depois tomando a bolsa, guarda os objetos do altar e pousa-a.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO

O sacerdote dirige-se para o lado esquerdo do altar, e recita a antífona da Comunhão, conforme no proprium tempore; quando concluir, dirige-se novamente para o centro do altar.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

O povo levanta-se.

O sacerdote oscula o altar, e volta-se para a assembleia.
Pres.: Dominus vobiscum. 
Ass.: Et cum spiritu tuo.
E volta-se para o Missal que está do lado esquerdo, para rezar a «Oração depois da comunhão», conforme no proprium tempore.
Pres.: Oremus.
E conclui com: ...Per omnia sæcula sæculorum.
Ass.: Amen.

BENÇÃO

O sacerdote retorna ao meio do altar, beija-o, e, voltando-se para os fiéis saúda-os:
Pres.: Dominus vobiscum. 
Ass.: Et cum spiritu tuo.
Então beija o altar e despede-se dizendo:
Pres.: Ite, missa est. 
Ass.: Deo gratias.

Todos ajoelham-se para a bênção.

O sacerdote inclina-se profundamente voltado para o altar e recita em voz submissa:
Pres.: Placeat tibi, sancta Trinitas, obsequium servitutis meæ: et præsta, ut sacrificium quod oculis tuæ maiestatis indignus obtuli, tibi sit acceptabile, mihique, et omnibus pro quibus illud obtuli, sit, te miserante, propitiabile. Per Christum Dóminum nostrum. Amen.

Depois oscula novamente o altar, reverencia à cruz e volta-se ao povo dando a benção:
Pres.: Benedicat vos omnipotens Deus, Pater, et Filius +, et Spiritus Sanctus.
Ass.: Amen.

Todos ficam de pé.



ULTIMO EVANGELHO

CÂNON ROMANO